Gravíssimo

Integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) escreveram carta anônima criticando o ministro da Justiça, Flávio Dino, pela reestruturação que extinguiu 101 cargos do órgão.

Um grupo autointitulado de policiais rodoviários federais “progressistas” escreveu uma carta denunciando a extinção de 101 cargos na Polícia Rodoviária Federal (PRF), argumentando que, com a medida, algumas atividades do órgão se tornarão inviáveis.

A extinção de cargos, oficializada no Diário Oficial da União (DOU) na segunda feira (2/1), foi chamado de tentativa de “desmoralização” da instituição pelos autores da carta anônima. Os policiais dizem sofrer preconceito, do público e do governo Lula, por muitos dos PRF’s não serem alinhados a ideologia da esquerda.

Segundo a carta, o corte promovido por Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, esvaziou a Diretoria-Executiva e Diretoria de Inteligência da PRF. A reestruturação afeta o salário dos servidores de carreira, já que eles recebem a mais por ocuparem cargos de coordenação ou chefia.

“É ver o nosso legado no lixo, por um preconceito que aprendemos a tolerar da população, mas sempre esperamos que seja visto de forma mais técnica pelos nossos gestores”, diz o documento.

Os Policiais Rodoviários Federais dizem ainda que a área de Direitos Humanos não poderá ser recriada sem esses cargos e que a Corregedoria e as áreas de Inteligência e Controle Interno serão afetadas.

A PRF pode retroceder cinco décadas em suas funções administrativas e de combate a criminalidade e atuações como Força de Segurança Nacional. PRF e PF são instituições de Estado para servir a sociedade e não devem ser pautadas por governos ideológicos.

Segundo informações do jornalista José Maria Trindade a intenção do Ministro da Justiça Flávio Dino e do governo Lula, é transformar a PRF em apenas uma polícia de multa nas estradas federais.

Secom/V&R –

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