Gestantes Menores e Responsabilidades Precoces

        Tenho lido em folhetins e visto em reportagens televisivas nos últimos anos, grande numero de adolescentes que vão de 10 a 16 anos engravidando e criando para si uma responsabilidade precoce que de certo não deveria lhes pertencer, não tão cedo. Na maioria das vezes, responsabilidade essa, acompanhada também por um garoto menor e também sem preparo para tamanha responsabilidade. Estima-se que no Brasil, de cada (4) quatro mulheres grávidas (1) uma tenham menos de dezoito anos. Tornando-se um dado preocupante por não se tratar apenas de um problema para a mãe adolescente, que esta ainda em formação física, além do trauma psicológico, mas também uma questão de saúde publica.

        Nos dias de hoje não é raro vermos meninas de 12, 13, ou 14 anos grávidas, a espera do seu primeiro filho, isso além de lhes trazer responsabilidades precocemente, essa adolescente acaba perdendo parte importante da sua infância, além de trazer também para essa adolescente, angustia, medo, solidão e a rejeição, principalmente, se essa gravidez for indesejada, rejeitada pelo futuro pai e também pelos futuros avós. 

      Vale salientar que essa questão não se dá apenas nas camadas mais pobres da sociedade, meninas de classe média e até de classes mais alta financeiramente, também tem ocorrido tal problema. 

      Essa questão passa com certeza na forma com que os Pais, a sociedade e o Estado tem se comportado perante a formação dos seus jovens. A Lei n. 8.069 de 13 de julho de 1990, têm muito haver com esse comportamento juvenil atual, os meios de comunicação de massa tal qual a TV Globo, onde seus programas trazem muita permissividade juvenil sexual e até incentivos a sexualidade gays, também colaboram para essas estatísticas. Há no estatuto da criança e do adolescente uma falha muito grande em relação à permissividade aos atos dos adolescentes, onde pra eles tudo pode, é proibido repreende-los, em casa os Pais se sentem acuados, na rua as autoridades ficam sem autoridade, então eles: Roubam, fazem anarquias, bebem, fazem sexo muito cedo e nada se pode fazer mais ativamente, já que o estado tirou o direito até dos Pais controlarem seus filhos com mais rispidez.

     A questão das Leis mais duras em relação aos homens acima de 18 anos se relacionarem com jovens adolescentes, não tem brecado o ímpeto sexual das adolescentes que já escolhem seus parceiros também menores, isso têm criado um despreparo ainda maior na questão da paternidade.

    O fato é que, são muitos brasileirinhos (as) nascendo com futuro extremamente incerto, de pais despreparados, de avós separados, um estado sem estrutura para ajudá-los e protegê-los, na questão da educação e da saúde. O que vemos é o futuro de uma sociedade totalmente desestruturada, em conflitos onde a violência e a falta de cultural predominam.

Blog – CarlosHomci/Jorn     

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Adolescentes precocemente grávidas.