O Brasil, os Estados Unidos entre outras partes do mundo, estão em pleno turbilhão, de manifestações social, protestos, vandalismo e disputas política.

Nos EUA às manifestações começaram devido um ato criminoso, impensável nos dias atuais, de um policial branco que de forma covarde estrangulou com o joelho um homem negro já imobilizado, porquê ele (George Floyd) teria tentado trocar uma nota de U$ 20 dólares falsa. O ato filmado e divulgado pela grande mídia e pela internet, revoltou a população nos EUA e no resto do mundo.

Por conta dessa irresponsavel atitude, foram gerado marchas contra o racismo, protestos em varias cidades, nos states e em outras partes do mundo. Os protestos são pacificos pela grande maioria dos americanos, más em certa hora vandalos tomam conta e passam a depredar, agredir pessoas e saquear lojas comerciais. O que acaba prejudicando a legitimidade dos atos contra o racismo.

Já por aqui, as manifestações em prol do apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas têm sido pacificas. O presidente aparece em frente ao Planalto, comprimenta o povo e é saldado pela população.

Acontece que o presidente Bolsonaro vem travando uma guerra contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por discordar de atitudes desses ministros que considera inconstitucionais, como abertura de inqueritos de forma irregular das chamadas Fake News, abertura de video da reunião ministerial por conta de processo que analisa se o presidente interfere ou não na Polícia Federal. Pedidos a PF para intimar e intimidar apoiadores do Bolsonaro. Enfim, atos e atitudes criando criticas de ambos os lados.

O país já vêm à algum tempo em uma divisão política exacerbada. Com toda essa briga juridica e política, os animos têm se exaltado e apoiadores do presidente, vêm constantemente pedindo intervenção militar no STF e no congresso nacional. Esse assunto tem gerado debates políticos e jurídicos. Alguns a favor, outros contra. Porém ambas às partes querem a preservação da democracia sem intervenção uma na outra como manda a constituição.

Fala-se em usar o Art 142 da constituinte para uma intervenção da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Isso em caso de desordem ou atos inconstitucionais de algum dos três poderes. Nestes casos, às Forças Armadas poderiam intervir se provocada e com anuência do presidente da República, que segundo o Art 142 é o único com poderes para assina-la, mesmo os outros poderes podendo requisita-lo.

Em meio a toda essa divisão de poderes e estratégias. No último domingo 31/06 um grupo de manifestantes das torcidas organizadas, tendo a frente componentes da Gaviões da Fiel se manifestaram na região da av Paulista SP, contra o presidente Bolsonaro. O problema se deu quando alguns desses manifestante, partiram para o vandalismo e o confronto com policiais militares , agredindo apoiadores do presidente e depredando lojas comerciais. O que acabou enfraquecendo o movimento que deveria ser pacifico em oposição ao governo federal.

Em meio à toda essa crise, política e social, há também uma pandemia, com um vírus perigosissimo circulando entre as pessoas, matando vários e sem uma vacina ou cura que possa controla-lo.

Art 142 é possível, está na constituição, más não é viável nem provável.

Assim como nos EUA, o Brasil precisa urgentemente encontrar um meio regulador que resolva os problemas sociais e de enfrentamento as desigualdades sociais. Melhorar à divisão de renda, o fim do racismo, do preconceito e do respeito aos direitos individuais constituidos, assim como zelar pela liberdade de expressão e pela democracia .

C. Honci – jornalista

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22 anos no mercado de mídia impressa.