Segundo pesquisa, milícias dominam as favelas cariocas Foto: Agência O Globo
O poder das milicias nas comunidades do Rio

Com a decisão do ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) em uma liminar, que só autoriza operações em comunidades do Rio de Janeiro em ‘hipóteses absolutamente excepcionais’, e com justificativa ao MP por escrito. Milícias e traficantes dessas comunidades se fortificam e levam terror aos cariocas em geral.

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Por determinação do STF o Estado do RJ fica de fora no combate ao crime no RJ.

Tem sido constante os agravantes de crimes e tráficos na região, assim como opressão aos moradores através dos milicianos que si tornaram parceiros do tráfico. Sem ter a quem recorrer a população e empresas se tornam refém dos criminosos.

São várias ás empresas que estão sendo atacadas e seus funcionários oprimidos pelos bandidos. Com a expansão das milícias em todo estado do Rio de Janeiro, vários bairros estão tendo problemas na distribuição de serviços essenciais, tais como luz, TV, Internet, Gás e telefone.

Empresas como a Oi, Vivi Fibra, Tim Live, NET, Light, CEG, Antenas de Telefonia, estão sendo atacadas por esses bandidos das milícias e do tráfico por não pagarem caríssimos pedágios para operarem nas comunidades. O que é uma afronta ao Estado Democrático. Já bastam os altos impostos que essas empresas pagam aos governos.

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Milícia e Tráfico, juntos no mesmo objetivo.

A Oi teve sua estrutura destruída por bombas e tiros nos bairros de Cavalcanti e Engenheiro Leal, com isso, serviços ao público foram cancelados atingindo cerca de 25 mil pessoas. Dessa forma o tráfico, obriga que os moradores migrem para uma internet pirata dos próprios traficantes, oferecendo péssimos serviços por preços exorbitantes. Uma clara extorsão. Outros bairros também enfrentam os mesmos problemas como Santa Cruz, Cascadura, Piedade, Quintino, Madureira, Pilares, Cachambi, Jacaré, Méier, Lins entre outros. Todos sendo alvo de ataques e sabotagens, até proibições de novos cabeamentos.

a Vivo Fibra também vem enfrentando grandes problemas em sua expansão, com ataques e sabotagens em sua rede de Fibra ótica, principalmente em bairros como Vila Izabel, Engenho Novo, Riachuelo, Engenho de Dentro, entre outros. Esses são territórios considerados já perdidos devido ao grande número de vandalismo á mando dos milicianos e traficantes.

A TIM Live é mais uma dessas empresas que sofrem ataques dos milicianos e do tráfico. Só conseguem operar em bairros mais nobres, já perdeu cerca de 15% do seu território.

a NET já cancelou novos investimentos no Rio de Janeiro, mirando operar mais em outros estados. Já perdeu mais de 20% do seu território onde tem seu cabeamento nos bairros do Rio. Isso por conta também dos ataques do tráfico e dos milicianos.

Vejam bem, até a companhia de energia do estado, a Light, já perdeu 35% de suas redes para a milícia. Bairros como, Recreio, Santa Cruz, Campo Grande (Sub-Bairros), Cascadura, Madureira, Cavalcanti, Engenheiro Leal, Tomás Coelho, Pilares, e mais de 35 bairros (Em sua totalidade ou parcialmente) onde a Light teve sua estrutura toda tomada. Nessas comunidades, as ligações são feitas através de empresas ligadas a milícia e cobradas em dinheiro vivo. Quem não pagar, sofre torturas e espancamentos.

CEG CIA de gás natural fenosa, tem enfrentado sérios problemas em virtude de pedágios que o tráfico ou milícia cobram para que reparos sejam feitos em sua rede de distribuição de gás. O problema tem afetado 2 milhões de pessoas. Bairros inteiros estão sem gás encanado, obrigando os moradores a comprarem botijões de gás dos milicianos. Cada botijão sai na faixa de R$ 120,00 reais.

Torres de telefonia móvel têm sido atacadas em municípios da baixada e dos bairros do subúrbio carioca. A milicia exige pedágio de R$ 30 mil por semana, para que cada operadora paguem aos criminosos.

Um verdadeiro estado paralelo criado por uma sociedade entre milianos e traficantes com total aval dos atuais ministrosdo STF, que tem ciência desses fatos e nem uma providência tomam a respeito para inibir a bandidagem, ao contrário, dão total aval proibindo a coerção efetiva do Estado, da polícia.

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