Apesar do Governador Camilo Santana do Ceará estar fazendo um ótimo trabalho com relação à avanços na área de Segurança Pública do Estado, de ter feito grandes investimentos, oferecer melhores condições de trabalho, contratar mais de mil novos policiais, oferecer aumento de salário considerável aos PM’s. O Governador sofreu duro golpe com à armação política às véspera das eleições municipais, com relação ao Motin dos PM’s que segue desde o dia 18/02 trazendo sérias consequências a sociedade cearense.

Até o momento, são 195 homicídios, vários assaltos, furtos, e pânico aos cidadãos em todo estado.

Uma comissão especial envolvendo os três poderes, MP, OAB e Legislativo foi criada pelo Governador para tentar resolver o impasse. A questão de maior tensão nas negociações com o representante dos amotinados, é a questão da Anistia e perdão jurídico e administrativo aos PM’s amotinados. O governo não têm como ceder por questões jurídicas das ações ilegais dos PM’s, mas os amotinados insistem na continuidade da greve.

Como a situação continuou sem solução por parte de ambas as partes e a GLO Garantia da Lei e da Ordem determinada pelo presidente da República Jair Bolsonaro termina nesta sexta 28/02, Camilo pediu a prorrogação ao presidente por mais 30 dias, sendo que Bolsonaro concedeu até dia 06/03 o adiamento da GLO no Estado do Ceará e a Força Nacional seguirá até dia 07/03.

Os próximos dias seram determinantes para os rumos das negociações entre governo e líderes do motin. A partir de segunda feira dia 02/03 teram à voltas às aulas, mesmo com a Força Nacional e o Exército nas ruas de Fortaleza, a PRF com a Operação Saturno, em total apoio às areas de segurança publica do Ceará, policiamento em vários municipios do estado, não haverá garantias da segurança aos cidadãos cearenses de forma geral.

É uma situação muito complicada pelo que passa o governo Camilo, e às respostas teram que ser rápidas e objetivas, pois os homicidios estão nas ruas, em números assustadores e só crescendo e esse é um preço que os cidadãos nao podem nem devem pagar.

Esperasse consenso de ambas as partes, que os policiais usem a razão, cumpram com seu juramento de servir a sociedade e logo voltem a assumir seus postos dentro das suas funções.

Redação: revistaviaserodovias.com.br