Resultado de imagem para Paulo Guedes fotos"
Ministro da Econômia Paulo Guedes

Ontem 27/11 o Ibovespa fechou o dia em alta de 0,6% para 107.708 pontos, enquanto o dólar comercial atingiu sua maior cotação da história pelo 3º dia consecutivo em R$4,26. Com isso, o Banco Central anunciou mais um leilão de dólares à vista, ajudando a mitigar a depreciação do real em relação à moeda dos Estados Unidos.

Além disso, o Banco Central reportou ontem uma resolução que afeta o cheque especial, linha de crédito concedida por bancos a seus correntistas. Duas medidas destacam-se na resolução: I) coloca-se um limite de 8% nos juros cobrados na modalidade; e II) permite aos bancos cobrarem tarifas pelo saldo não utilizado do cheque, de 0,25% ao mês no que exceder R$ 500,00. Ambas as medidas apenas afetam pessoas físicas. E afetam de forma impactante, pois funciona como mais uma tarifação onerando as contas.

No geral, vemos a resolução como um sinal negativo para os clientes, o que pode elevar ainda mais a taxa não só dos juros como também dos custos.

Sob a perspectiva macro, a medida se configura em controle de preços. Tudo o mais constante, criará incentivo de redução da oferta desse crédito e uma possível mudança de preço relativo que tende a encarecer, ainda que de forma limitada, outros produtos bancários, tais como tarifas de manutenção de contas e outras operações de crédito.

Além disso, a possibilidade da cobrança mencionada de 0,25% tende a incentivar o cancelamento dessa linha para contas já existentes e reduzir a demanda por esse produto em novas contas. Esse efeito terá como consequência a redução de receita com tarifa de abertura de crédito.

Assim, apesar da medida ter um impacto aparentemente limitado sobre o preço do crédito bancário e sobre a inflação ao consumidor, chama a atenção que a agenda de reforma micro-econômica do BC se inicie com controle de preços. Isso tende a ser interpretado de forma negativa pelo mercado, apesar do problema estar corretamente identificado pelo Banco Central. 

O perigo das consequências da alta do dólar na vida dos brasileiros. Aumento de combustíveis, o consequente aumento dos fretas, que fatalmente elevam os preços das mercadorias do produto final ao consumidor, provocando a inevitável inflação.

É preciso olhar com muita atenção aos movimentos do Ministro da economia Paulo Guedes, para que não perca o controle e o mercado se sinta inseguro aos investimentos e gere insegurança ao crescimento do Brasil.

No âmbito internacional, mercados operam em campo negativo nesta manhã. O presidente americano, Donald Trump, sancionou a lei que apoia os manifestantes de Hong Kong. O gesto do presidente americano foi condenado pelo governo chinês, que avaliou o episódio como “séria interferência em assuntos internos da China e violação de direito internacional”. O embaixador dos EUA em território chinês foi convocado para conversas. 

Nosso entendimento é que as negociações comerciais em curso entre os dois países podem ficar mais complexas com esse impasse diplomático e que o feriado nacional de ação de graças nos EUA, que começa hoje, deve amenizar os impactos negativos no mercado hoje.

Resultado de imagem para Fotos Banco Central"


Com informações XP-investimentos

Redação:revistaviaserodovias.com.br

Resultado de imagem para Presidente do BC foto"

Presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Banco Central Campos Neto.