Acontecerá de forma virtual nos dias 22 e 23 de abril a chamada cúpula de líderes sobre o clima, que terá no papel de anfitrião virtual, o presidente americano Joe Biden, o mesmo recepcionará 40 chefes de Estado, entre eles o mandatário brasileiro Presidente Jair Bolsonaro.
O evento vai procurar centralizar Biden com o papel de protagonismo político global em questões climáticas, agenda que ele militou como prioridade de sua gestão durante toda a campanha eleitoral de 2020. Campanha que saiu-se vitoriosa, embora ainda hoje contestada pelos Republicanos.
O presidente Bolsonaro, nessa que é uma agenda da esquerda mundial, certamente será muito contestado pelas ações ambientais no Brasil. No entanto, já conhecemos o discurso do presidente e, certamente dará duras respostas aos que tentam intimidá-lo, ou desafiar a soberania nacional.
Uma das respostas do presidente Bolsonaro, será a reivindicação de US$ 10 bilhões anuais para que o país neutralize as emissões de carbono até 2050. Como forma de adequá-lo ao proposto por EUA e União Europeia.
Em 2020 o Brasil manteve a meta de zerar o desmatamento ilegal até 2030, assim como os percentuais para a redução de emissões de carbono — 37% até 2025 e 43% até 2030. Além disso, o país previu a neutralização das emissões de carbono apenas em 2060 — os EUA e a União Europeia estimam cumprir esta meta uma década antes. O governo federal, no entanto, afirmou que poderia antecipar o resultado, caso receba US$ 10 bilhões anuais de países desenvolvidos.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também reivindicou que o país receba US$ 1 bilhão na cúpula desta semana para combater o desmatamento da Amazônia. Parte dos recursos seria usada na mobilização da Força Nacional, que reforçaria a fiscalização da floresta.
C. Honci – V&R 23 anos