Justiça é para todos.

A Receita Federal está investigando possíveis irregularidades do Ministro do STF Gilmar Mendes. Um procedimento foi aberto para identificar focos de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência de Gilmar Mendes e de sua esposa Guiomar Mendes. No documento, agentes da Receita afirmam que “o tráfico de influência normalmente se dá pelo julgamento de ações advocatícias de escritórios ligados ao contribuinte ou seus parentes, onde o próprio magistrado ou um de seus pares facilita o julgamento”.

A Receita afirma ainda que valores ao escritório da mulher de Gilmar Mendes foram repassados em 2014 – R$ 3.099.000,00, – em 2017 – R$ 2.927.000,00 – e em 2016 – R$ 2.700,000,00. E que estão sendo devidamente investigados.

Algumas das empresas que colaboram sem “interesses”com o Instituto Gilmar Mendes, segundo a Revista Crusoé.


Ao tomar conhecimento das acusações, Gilmar disse a Toffoli que os funcionários da Receita fizeram “ilações desprovidas de qualquer substrato fático” e pede que se investigue o vazamento dos documentos à imprensa.

O próprio Ministro Dias Toffoli é alvo de acusação, segundo a Revista Crusoé, Toffoli receberia uma mesada mensal através do escritório da sua esposa Roberta Maria Rangel, no valor de R$ 100.000,00. Os repasses, segundo a reportagem, saem de uma conta de Roberta no banco Itaú com destino a outra mantida em nome do casal no banco Mercantil do Brasil.

A revista revela que, em 2015, a área técnica do Mercantil encontrou indícios de lavagem de dinheiro nas transações efetuadas na conta do ministro, mas a diretoria do banco ordenou que as informações não fossem encaminhadas para o Coaf, órgão de inteligência financeira do Brasil. Todos os bancos são obrigados a comunicar ao Coaf transações suspeitas de lavagem de dinheiro. O ministro Dias Toffoli não se manifestou sobre o caso.

Fato é, independente de serem Ministros atuais do STF, se a Receita ou COAF, ou Fazenda, tem motivos para investiga-los, que o façam. A justiça é para todos. E se constatado ilicitudes que sejam punidos no rigor da lei.

Alô Ministro Sergio Moro…