Para o brasileiro, definitivamente, 2020 não está sendo um bom ano. São muitas pauladas em meio a um convivio social já bastante difícil entre esquerdistas e conservadores de direita.

Como se não bastasse, aparece nesse meio um tal coronavirus, oriundo da China, tal Covid 19 e desequilibra o mundo, matando pessoas e derrubando a econômia e o mercado financeiro.

No Brasil, além de tudo, há uma guerra ideológica e política, que pressiona o governo à tomar posições contra a questão do virus, como também estar sempre se defendendo de vários ataques da imprensa militante de oposição.

A situação é grave, o país está parado, o comércio, à industria sem produzir, o povo sem trabalhar. Uma situação de guerra, inusitada.

Em meio à tudo isso, primeiro, o presidente demite o Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, Já de cara causa alvoroço e protesto de quem apoiava Mandetta. Duas semanas após, é a vez do Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, considerado um paladino da justiça vir a público e pedir demissão.

Sérgio Moro, além de pedir demissão, joga para a imprensa, sérias acusações contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Para a mesma imprensa, que todos os dias critica Bolsonaro e seu governo.

Moro afirmou em seu pronunciamento, que o Presidente queria interferir politicamente em investigações da Polícia Federal, nomear superintendentes, estar em contato com o Diretor Geral da PF, insinuando que o presidente queria prevaricar em alguns processos investigativos, entre outras acusações.

Já o Presidente Bolsonaro, em seu pronunciamento, acusou Moro de alto ego. De querer impor troca de diretor geral por cargo do STF, de não dar enfase e atenção a “quem mandou matar Bolsonaro” de relaxar na questão abusiva dos decretos impostos por governadores com abuso de autoridades por PM’s . De achar que poderia tudo sem anuência do presidente. E que, não poderia ser só dele, Moro, a escolha do novo Diretor Geral da PF , mas de comun acordo entre ambos.

Enfim, a República não merecia estar passando por essa circunstância vexatória, com repercussão internacional de dois nomes importantes para reconstrução do país e distanciamento da esquerda.

O presidente Bolsonaro continua seu governo, não se sabe ainda o tamanho da perda política e de apoio popular que o presidente sofrerá. Veremos o impacto. Já Moro, está fora e ainda responderá inquerito no STF pedido pelo Procurador Geral da República Augusto Aras, com base nas afirmações do agora ex ministro contra o presidente.

Aras decidio pedir ao STF, abertura de inquérito, baseado nos seguintes fatos:

O procurador pede a oitiva do ex ministro Sérgio Moro em razão da abertura de inquérito, em tese, por falsidafe ideológica, coação no curso do processo, promoção de interesse privado na administração pública, prevaricação, obstrução de justiça, denunciação caluniosa. Tudo isso, se deu, provocado pela renúncia de Sérgio Moro, devido a demissão do Diretor geral da Polícia federal, Maurício Valeixo, pelo presidente Jair Bolsonaro.

Veremos qual o próximo capítulo dessa nossa República entempestiva.

Na política, não vamos esquecer. Nada é por acaso.

C. Honci – jornalista

Redação- revistaviaserodovias.com.br