Nesses tempo de covid 19, confinamentos, decretos, arbitrariedades, desesperos financeiros, infectados e mortes, o Brasil é o único país onde além de tudo, tem a questão ideológica política, onde até um possível golpe estaria sendo articulado para derrubar o presidente da República Jair Messias Bolsonaro e seu ministério, com a anuência de alguns governadores, articulado pelos Presidentes da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e do Senado Davi Alcolumbre (DEM) e apoio de Ministros da Suprema Corte Federal. Um verdadeiro, GOLPE.

Segundo denúncias do presidente do PTB Roberto Jefferson ao jornalista, Oswaldo Eustáquio, Maia estaria tramando um golpe, com apoio de gente grauda da República para derrubar o presidente Bolsonaro (Atualmente sem partido) e tentar implementar o parlamentarismo com apoio dos seus parceiros políticos do centrão. Essa denúncia foi feita, através de uma live no domingo 19/04 e assistida ao vivo pelo próprio presidente da república.

Um dia antes das denúncias e durante o dia da mesma, houve intensa manifestação popular nas ruas de todo Brasil (apesar da quarentena contra o coronavirus) pedindo intervenção militar e até o AI-5 (Ato institucional V) por alguns mais radicais. Mais a indignação mesmo, era com o presidente da Câmara, Maia. O povo já estava ciente das reais intenções deste em sabotar o governo, o mesmo encontrando parceria no Alcolumbre, e partiram para o ataque com o #FORAMAIA que nas redes sociais alcançaram os trends top no Twitter.

Revelado a possível tentativa arquitetada contra o governo, politicos retrocederam em apoio ao presidente da câmara. O ministro da defesa General Fernando Azevedo se reunio com lideranças militares dos três poderes, à partir desse ponto, às coisas foram se ajustando e a situação se tornando mais amena. Porém Bolsonaro, gato escaldado, fica com um pé na forma outro no bolo.

Governadores que assinaram ato contra o presidente da república.

Após sentirem a pressão popular governadores começaram a recuar do radical confinamento horizontal e começam a flexibilizar o relaxamento da quarentena com o confinamento vertical. Isso também se deve, devido as novas normas tomadas pelo novo ministro da saúde Nelson Teich. Que prega um concensso da normalização gradual para volta ao trabalho e abertura do comércio.

Vale salientar que na semana anterior às manifestações, em entrevista cedida pela CNN Brasil, o presidente Bolsonaro, que já vinha à algum tempo insatisfeito com certas atitudes do Maia, subio o tom e mandou um recado brabo ao parlamentar, que logo depois na mesma emissora retrucou com sinismo e acusações. Maia e Alcolumbre receberam no dia seguinte carta de apoio assinada por vários governadores contra a fala do presidente Bolsonaro. Mas de nada adiantou com o golpe já desmascarado.

No meio desse fogo cruzado, o povo indignado com o radicalismo autoritário de governadores e prefeitos em seus decretos, vão às ruas se manifestar também de forma radical. Mas também pedindo a volta ao trabalho.

O Brasil precisa amadurecer, em sua educação, em sua política, em suas instituições e em sua democracia. Para avançarmos como cidadãos, para avançarmos como nação.

C. Honci – jornalista