O Presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta feira o novo Procurador Geral da República, trata-se do Procurador Augusto Aras, de víeis esquerdista e critico á Operação Lava Jato.

Aras é o procurador mais rejeitado pelos apoiadores do presidente, e certamente deverá ser uma grande decepção essa indicação. Será o primeiro chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde 2003 a comandar a instituição sem ter integrado a lista tríplice, formada por uma votação interna dos procuradores. Não que essa rejeição seja pela lista Tríplice. Mas pelo indicado, Augusto Aras, é mais um desses rejeitados pelas eleitores do presidente. O Procurador Ailton Benedito era o grande escolhido por seguidores do Bolsonaro.

Sub-Procurador Augusto Arasescolhido por Bolsoanro para ser novo PGR

A indicação será  enviada ao Senado para que Aras seja sabatinado, e a instituição aprove sua nomeação. A sabatina ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), durante a qual os candidatos são questionados sobre suas posições jurídicas. O nome precisa ser aprovado tanto na CCJ como no plenário do Senado — até hoje nunca houve uma rejeição de nome indicado pelo presidente da República.

Com 60 anos, Augusto Aras ingressou no Ministério Público Federal em 1987 e já atuou nas áreas constitucional, criminal, eleitoral e econômica.

No início de agosto, Augusto Aras era cotado como favorito para a indicação de Bolsonaro, mas sofreu uma série de ataques que fizeram o presidente adiar a escolha. A bancada do PSL na Câmara o associou, por exemplo, à esquerda com base em declarações do passado, como uma citação à frase “Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás”, que se popularizou como uma citação a Che Guevara.

Na verdade Aras sempre foi de cara o escolhido por Bolsonaro, mas a grande repercussão negativa o havia travado para tal escolha. Agora enfim, precisando tomar a decisão, voltou a sua convicção inicial, e ao nome do novo PGR.

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