O Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, pediu ao Procurador Geral da República Augusto Aras, que abra inquérito para investigar, ás ilações denunciadas pela Veja e Jornal Nacional da TV Globo sobre possível envolvimento do Presidente com possíveis assassinos de Marielle. Segundo matéria, um dos envolvidos teria procurado o presidente em sua casa, no condomínio da Barra/RJ, no dia do assassinato de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 14/03/2018.

Por meio de ofício encaminhado a Aras dia (30/09), Moro diz que uma “inconsistência” em torno da citação do nome de Bolsonaro nas investigações pode ensejar eventuais crimes de obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa, tendo o presidente como vítima, motivo pelo qual estaria atraída a competência da Justiça Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) para atuar no caso, segundo o ministro.

Vídeo em que Carlos Bolsonaro desmente a narrativa da TV Globo

“Para que os fatos sejam devida e inteiramente esclarecidos, por investigação isenta, venho através desta solicitar respeitosamente a V.Ex.ª que requisite a instauração de inquérito para apuração, em conjunto, pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal, perante a Justiça Federal, de todo o ocorrido e de todas as suas circunstâncias”, escreveu Moro.

O que disse o Jornal Nacional/Globo.

Segundo o Jornal Nacional, em depoimento, o porteiro informou que Élcio Queiroz anunciou que iria não à casa de Lessa, mas à de número 58 do Vivendas da Barra, que é a residência de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Ainda segundo o programa da Globo, em seu depoimento, o porteiro afirmou ter interfonado para a casa do então deputado federal e que “seu Jair” havia autorizado a entrada do visitante.

Contudo, registros de presença da Câmara dos Deputados demonstram que naquele dia o então deputado estava em Brasília, conforme também noticiado pelo Jornal Nacional. Tal “inconsistência” é que precisa ser apurada, afirma o ministro Sergio Moro no ofício encaminhado a Aras.

“A inconsistência sugere possível equívoco na investigação conduzida no Rio de Janeiro ou eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do Presidente da República no crime em questão, o que pode configurar crimes de obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa, neste último caso tendo por vítima o Presidente da República, o que determina a competência da Justiça Federal e, por conseguinte, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal”, afirmou Moro.

Toda essa narrativa da TV Globo, através do Jornal Nacional, com suspeita de envolver Bolsonaro no caso Marielle, pode estar ligada a encobrir denuncia feita por Marcos Valério ao MPF e PF de que “Lula era o mandante do assassinato de Celso Daniel PT”, caso esse que a TV Globo não deu enfase á notícia. Coincidentemente ás afirmações de Marcos Valério envolvido no mensalão do PT ocorreu dias antes da factóide narrativa do Jornal Nacional.

Com informações: República de Curitiba

Redação: revistaviaserodovias.com.br